sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mulheres são mais sensíveis ao álcool do que homens, explica médico


No fim de semana, quando a gente tira folga, nosso fígado muitas vezes fica de plantão – e trabalha pesado. O Bem Estar desta sexta (27) entrou no assunto para falar de um dos hábitos que mais sobrecarregam o órgão: o consumo de bebidas alcoólicas.
O médico convidado para falar do tema foi o psicanalista Sérgio Dualibi. O programa teve também o infectologista Caio Rosenthal, que falou dos cuidados que é preciso ter para fazer tatuagens.
Cada bebida alcoólica tem um teor alcoólico diferente. Vinho e cerveja são fermentados e, por isso, têm bem menos álcool que cachaça, uísque e vodca, que são destilados. No quadro abaixo, consta a quantidade de álcool de cada bebida e os limites que determinam quem é um bebedor leve, moderado ou pesado.
arte bebidas alcoólicas (Foto: arte / G1)
A diferença entre os números para homens e mulheres tem vários fatores, entre eles está a concentração de água que cada um tem no organismo. Entre 55% e 65% do corpo masculino é água, enquanto esse número varia entre 45% e 55% nas mulheres. A maior quantidade de água faz com que o álcool se dilua mais facilmente nos homens. Por isso, mesmo se os dois tiverem o mesmo peso, o homem é mais resistente.
A bebida em excesso sobrecarrega o fígado, porque uma de suas funções é desintoxicar o corpo. Além disso, ele regula a quantidade de água no corpo, trabalha na coagulação do sangue, armazena glicose.
O corpo demora aproximadamente uma hora para se livrar de cada unidade de álcool e não há nada que se possa fazer para adiantar o processo. Beber café ou tomar banho frio pode deixar a pessoa mais acordada, mas não diminui a quantidade de álcool no sangue.
Os médicos recomendam que, antes de beber, a pessoa se alimente bem e/ou consuma também bebidas não alcoólicas. Com o estômago ocupado, o consumo de álcool diminui naturalmente. Mas, para o fígado, o melhor mesmo é não beber nada.
Piercings e tatuagens
A repórter Marina Araújo foi a um estúdio de tatuagem e ficou impressionada com os cuidados que o local tem com a higiene. A assepsia lembra a de um hospital.

O tatuador lava a pele com água e sabão, e também com álcool. Ele usa agulhas descartáveis e luvas para evitar a contaminação de diferentes clientes por meio do sangue. As biqueiras, onde fica a tinta na hora do aplique, são lavadas com água quente e esterilizadas num aparelho chamado autoclave. Todos os equipamentos e produtos, da agulha à tinta, precisam ter certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nosso consultor Caio Rosenthal também respondeu a perguntas que vieram das ruas, com dúvidas sobre tatuagens. No fim do programa ele ainda deu dicas de como usar o piercing sem ter inflamações.

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